Esses dias eu resolvi mudar a minha vida completamente. 
Comecei a avaliar meu comportamento quando ficava muito tempo online e percebi que era caótico.
É na internet que eu vejo coisas que me aborrecem, que me magoam, e pior, que não me fazem bem, mas que me fazem pensar que preciso delas.
Partindo desse pressuposto, resolvi mudar a minha realidade e diminuir o meu tempo online.
Decidi que meu máximo de tempo online se resumirá há 2 horas diárias (com exceção dos finais de semana).
Entretanto, como moro sozinha, comecei a pensar como eu preencheria meu tempo, além das coisas que já faço (estudar, trabalhos domésticos, ouvir música, etc).
Optei por voltar a ler e ver filmes.
Desde terça-feira (26/nov) eu já vi mais filmes do que vi no período de 6 meses nesse ano.
Estou usando uma tática bem crazy: baixo os filmes sem ler suas sinopses, ou seja, baixo filmes de todos os gêneros e depois vou assistindo sem saber nada sobre ele.
Acreditem se quiser, mas reduzir meu tempo online foi uma das melhores escolhas que fiz na vida.



Foi assim que eu conheci "O lugar onde tudo termina". 
O filme é atual, ou seja, foi lançado nesse ano (2013) e encaixa-se no gênero drama/suspense.
O fato é que eu odeio filmes dramáticos, porque me sinto muito influenciada pela atmosfera deles e acabo ficando meio 'bad'.
Entretanto, usando essa politica de escolha de filmes (onde não sei a sinopse, só apenas assisto o filme e acabou) eu não tinha como evitar os dramas.
É uma coisa impressionante! Esse filme me fez perder o medo sobre todos os outros, independente de seus gêneros.



No elenco três grandes nomes: Eva Mendes (como talvez nunca foi vista: estampando a cara da amargura), Bradley Cooper e Ryan Gosling (a segunda melhor interpretação do filme, perdendo apenas para Dane Dehaan, no papel de filho).
Em suma, o filme conta a história de duas famílias que tem o destino unido por fatalidades. Na mesma pegada que teve em 'Drive', Ryan interpreta o bad boy Luke, que nem é tão bad boy assim.
Eu, particularmente, me apeguei deveras ao Luke. Acho que entendi todas as suas razões da forma mais profunda que pude e o amei momentaneamente. 
Costumo avaliar as pessoas por sua bagagem de vida, e a bagagem de vida de Luke não era das melhores (o mesmo para o personagem do Dane).
Luke é motoqueiro de circo e é muito bom no que faz. Ele integrava uma equipe daqueles 'globo da morte', super apreciada por amantes da velocidade.
Luke conhece Romina, mas só consegue vê-la a cada um ano, o prazo em que o circo faz uma mini 'tour' pelas cidades.
O que impressiona Luke é saber que no ano anterior Romina havia engravidado dele e tido o bebê.
Diferente do clichê, o 'bad boy' larga sua vida de circo e cria raízes na cidade, procurando cumprir o seu papel de pai (e talvez de esposo).
Em contraste, Romina trabalha como garçonete e tem um 'relacionamento' com outro homem (que por sua vez é o inverso de Luke, honesto e religioso).
A trama inicia-se assim e segue num ritmo impressionante, entrelaçando vidas.
Parece uma história comum - e pode ser que seja - mas o elenco faz disso algo  grandioso.
"O lugar onde tudo termina" tornou-se um dos meus filmes favoritos e por isso indico a vocês, sem nenhum receio.
Com toda certeza esse filme é parte de minhas preciosidades. 


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