Hoje eu vim cordialmente convidá-los primeiramente a uma reflexão.
Pensemos pois na nossa situação como cidadãos brasileiros, tendo que nos submeter a um regime opressor, que nos atinge por todos os lados, seja quando vamos ao banco ver as nossas economias e impostos que pagamos, até quando vamos à escola, quando vemos a porcentagem de pessoas que tem acesso ao curso superior no país, ou simplesmente quando pegamos um ônibus lotado, após esperar mais de 40 minutos embaixo de sol ou chuva (porque nem sempre temos uma estrutura mínima para um ponto de ônibus).
Quando vamos a um hospital e vemos uma fila que não tem mais fim para sermos atendidos, dentre outras situações humilhantes a qual somos submetidos diariamente. Pensemos agora o que fazem com o nosso dinheiro que damos com tanto esforço para o governo, que promete e deveria nos dar uma qualidade de educação, de saúde, de transporte,enfim, de vida.
Um governo que age com poucas ações de “caridade”, tapeando a população, quando os verdadeiros problemas vão sendo deixados de lado.
Agora
pensemos em quanto tempo ficamos sendo estuprados por esse governo, quanto
tempo gritávamos sozinhos e nossas vozes se perdiam em um universo absorto de pessoas
que estavam tão preocupadas em levar as suas vidas como podiam até que... Até que o limite de muita gente chegou ao
fim.
A ideia de que vozes gritavam paralelamente, ao invés do silencio que estávamos acostumados
até então, me parece mais aceitável. Porque eu posso dizer pra vocês que a
situação brasileira nunca foi uma maravilha para que pudéssemos continuar com
nossas vidas ignorando essa realidade. Mas a situação em que estamos vivendo
nestes últimos meses, nestes últimos anos, chegou a tal ponto de covardia por
parte do governo que ninguém mais vê sentido pra não gritar, pra não parar de
clamar por justiça.
O
estopim se deu com a situação do transporte público, o grito ouviu-se de São Paulo.
As pessoas estavam tão perdidas (inclusive os policiais) que, sinceramente, estão tão mal acostumados com a brutalidade que talvez tenham confundido as obrigações e errado o alvo. Pois a nossa luta, também é a luta deles.
O importante é que enfim os nossos gritos estão se encontrando. E ISSO TÁ SOANDO LINDAMENTE ALTO, tanto que em outros cantos do mundo ouve-se gritos de apoio.
As pessoas estavam tão perdidas (inclusive os policiais) que, sinceramente, estão tão mal acostumados com a brutalidade que talvez tenham confundido as obrigações e errado o alvo. Pois a nossa luta, também é a luta deles.
O importante é que enfim os nossos gritos estão se encontrando. E ISSO TÁ SOANDO LINDAMENTE ALTO, tanto que em outros cantos do mundo ouve-se gritos de apoio.
E ouviram de um povo heroico o brado retumbante, em que o sol da liberdade está voltando a brilhar nos céus da nossa pátria, são as vozes dos filhos deste país que não fogem a luta.
E
chegou a nossa vez de gritar! De dar um basta! Porque a nossa cidade continua
sendo estuprada, continuamos com péssimos serviços de Transporte, de Educação,
de Saúde, de Vida. É a nossa hora de mostrar que não estamos conformados com
essa situação, que não somos um parque de diversões para brincarem com nossa
cidadania, com nossas vidas. Temos a oportunidade de viver em uma DEMOCRACIA e, enfim, reivindicar que da mesma maneira que temos o DIREITO-DEVER de votar,
temos o DIREITO-DEVER de receber em troca tudo o que precisamos para viver
dignamente.
Por
isso agora, os convido com um imenso prazer para a nossa manifestação.
#VEMPRARUAFSA Quinta-feira (dia 20), às 16:00h, é a nossa vez de ir pra rua, com
cartazes, com nossa voz, com nossa garra, reivindicar nossos direitos.
Quem quizer acompanhar o movimento, ele está se
organizando por facebook na pagina #Vempraruafsa .
VEM,
VAMOS PRA RUA!
Preparem
seus cartazes, suas camisas, sua voz e vamos lutar! Vamos escrever juntos uma nova história!
