Hanna Liz

Sabe quando você se importa com alguém que não se importa? Sabe quando você espera que alguém lembre que você existe, sendo que esse alguém não se importa?

Sabe quando o seu coração pertence a alguém, mas esse alguém não se importa? Sabe quando você sofre e sabe que esse sofrimento não terá resultado algum? 

Sabe quando o ultimo pensamento do dia é em tal pessoa, mas essa pessoa não se importa? Sabe quando se é um peixe fora d’água? Sabe quando se é um peixe, mas o oxigênio não te amedronta? Sabe quando se é o oxigênio de alguém que precisa de hidrogênio para sobreviver? Sabe?

Sei que você sabe, sei que você já viveu isso. Sei que finge que não se importa, mas lá no fundo a ferida está aberta, rumo a uma infecção.

O que ganhamos nós, seres humanos, segurando máscaras? O que ganhamos sustentando mentiras? O que ganhamos da vida quando relatamos os fatos com meias verdades, que por si só representam secas mentiras que insistem em convencer que possuem um fundo de verdade?

Estamos passando pela vida por uma só vez, não há mais volta (espíritas dislike it). O ontem já não é mais útil, já não existe e só nos resta o presente. O futuro? Tolo tempo, esse não existe também.

Só se tem uma chance, por isso não lamente por ter voltado atrás em algo, por ter lutado por alguém ou por ter decidido seguir sem alguém. A vida nos prega peças divertidas, mas só ela ri.

Mas a vida quer te ver crescer, por isso o sofrimento é necessário.

O homem é bicho solto, só aprende com suor, sangue e cerveja (e há aqueles que discordam).

Sabe quando se entende que o sofrimento foi necessário? Sabe quando se aproveita uma chance única?

Sabe quando se ri de um erro que serviu de aprendizado? Sabe quando se vive de mentiras que se mascaram de verdades?

Sabe quando a vida prega peças e você gosta? Sabe?

Só se vive uma vez. Quantas chances teremos?