Eu adoro sextas, mas não por causa do final de semana. Estou sempre roendo minhas unhas e tenho certeza que não é por fome, talvez seja apenas um hábito (adoro fingir ansiedade).
Eu lembro de todas as pessoas que passaram na minha vida, mas sou estupidamente esquecida para nomes (por isso estou sempre chamando as pessoas de ‘amor’, não por hipocrisia e sim por esquecimento).
Odeio pessoas que xingam 25 horas por dia, mas sempre me traio falando umas merdas flutuantes.
Odeio quando o Word tenta corrigir minhas declarações perturbadoras, chega a ser cruel para mim. Invento palavras, mas sempre as esqueço como se não fosse importantes para mim (e não são).
Prefiro a distância sincera a aproximação teatral. Antes uma morte social (que você ressuscita 2 dias depois) do que uma morte moral, onde você mal consegue se erguer.
Danço mesmo sozinha no banheiro, canto bem alto enquanto me banho. Adoro ficar calada de propósito, fazendo com que as pessoas tentem imaginar o que se passa em minha mente.
Eu gosto do tipo de música que ninguém gosta, mas não por implicância. Estou sempre roubando algo dos livros (uma palavra aqui, um pouco da personagem ali, é involuntário).
Sempre esqueço o que ia escrever, como agora por exemplo.
Sempre acho que minha vida daria uma ótima música, maior do que ‘Faroeste Caboclo’. Mas, quando tento compor não consigo passar da terceira linha, deprimente.
Sempre me atraso, sempre faço show de baboseira emocional quando estou na TPM, sempre digo que estou de dieta, sempre tento ver as horas (mas, nunca aprendi), sempre quero fazer tudo (e acabo não fazendo nada), sempre encontro poesia em uma equação matemática (apesar de odiar matemática).
Nunca chego cedo a um compromisso, nunca fico feliz na Tpm, nunca digo que posso comer de tudo (sempre acho que estou de dieta, automático), nunca consigo entender o relógio, nunca consigo fazer tudo, nunca consigo entender uma equação matemática.
Eu faço versões em português para as minhas musicas favoritas e de repente quero gravar um disco, mas isso dura uns 20 minutos. Depois eu quero ser escritora, mas isso também não dura muito. Daí quero ser veterinária, ai isso dura até...
Eu amo pessoas diferentes de mim, é como se fossem um mundo a ser estudado. Mas, me canso delas rapidamente.
Queria ser como a pequena Aline, encolher e encontrar o chapeleiro louco. Queria que ele me explicasse o segredo do exato, o encanto dos cabelos ondulados e o cheiro perfeito que possui um bolo de milho.
Mas daí penso que o coelho atrasado me cairia melhor, por que sou sempre agoniada (mas, estou sempre – saudavelmente - atrasada).
Condeno muito o pouco original, mas lembro-me em seguida que sou uma mistura de meu pai e minha mãe.
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Odeio pessoas que xingam 25 horas por dia, mas sempre me traio falando umas merdas flutuantes.
ResponderExcluir.
para não falar palavrão eu falo merda flutuante k