Essa coisa toda de iniciar anos e anos com listas
intermináveis (que nunca vamos concluir) me acompanha desde que meu apelido na
escola era banana*(sétima série, para ser mais especifica). Lembro-me que
prometi a todos os deuses (inclusive Hades, que Zeus me perdoe) que conheceria
Keanu Reeves antes que ele fizesse 50 anos. E o que podemos ver hoje, jovens?
Que eu perdi totalmente o interesse neste belo homem.
O fato é que aqui estou eu: Hanna Liz,
22 anos, histérica, trocando de curso na universidade pela terceira vez, ainda
loira e sem a mínima vontade de aprender como pintar as unhas para que fiquem
bonitas.
(Ok, esqueci de citar que estou solteira, solteirona, solteiríssima, pra titia,
COM 2 GATOS)
Eu já fiz um post sobre ano novo aqui neste site e, não me
cansem, tente lembrar quem sou.
Ausentei-me e não peço desculpas. Sou dessas, mando em mim enquanto ninguém
paga as minhas contas.
Continuo sendo canceriana (porque essas coisas a gente não muda), possessiva
com meus livros, consumidora fiel de quilos de comida japonesa por ano, inimiga
da balança, amiga dos batons vermelhos e indiferente ao meu secador.
A verdade, meus caros, é que ando mais pra lá do que para
cá.
Como boa reclamadora da vida, ando sem rumo (a procura desesperada de Subways,
pedindo a todas as divindades que o barato do dia seja o Melt).
Ocorre que hoje é 01 de janeiro de 2013 e, sem mais delongas, resolvi reunir
todas as listas que havia feito nos anos já gastados.
Óbvio que não vou postar tudo aqui, porque não preciso ser vítima de bullying
de novo (7ª série don’t back), mas queria compartilhar algumas promessas que
todos nós alguma vez na vida prometemos.
Em 2008 prometi que passaria de ano, perdi. AAAAAAH! Olha,
mas tentei, juro!
Em 2009 eu iniciei uma de minhas universidades, aí me envolvi com um cara. O
típico príncipe encantado com pinta de responsável, mas que com o tempo mostra
bem que é: um filho da puta.
Pois é gente, que atire a primeira pedra quem nunca se envolveu com um tipo
desse.
Aquele tipo que todo mundo idealiza quando assiste ‘A bela e a fera’ no cinema.
Sai de lá determinada a conhecer um cara de bons princípios....desista querida,
homens tem princípios lixosos por vida.
(Claro que você vai falar que isso é discurso de uma solteirona, com toda
razão, pode falar.)
Em 2010 prometi que ia emagrecer e jurei amor á dieta.
Engano! Fiquei até doente, mas você acha que eu parei de comer? Parece que
quando a gente programa essas coisas, tem sempre alguém sabotando. Ah, que
lixo!
Em 2010 engordei mais do que já havia engordado em 2009. Porém, veja bem, eu já sou condenada a estar acima do
peso desde que nasci.
Em 2011 conheci um cara com pinta de cafajeste, daquele tipo
que te fala logo de cara: não sou para namorar.
Ora, e eu sou? Bem, sou, mas tinha outra opção?
Infelizmente o mar não está para peixe, assim como Havaianas não está para Schutz.
Me envolvi com ele e sabia que sairia dessa brincadeira despedaçada, que nem um
Doritos na boca de uma criança faminta.
Fui certeira. O cara cansou de mim e foi embora.
(Né querendo sair por cima não, mas se não tivesse acontecido assim eu mesma
teria dado um pé na bunda dele)
Em 2012 resolvi me dedicar aos estudos e, adivinha? Mudei de
curso na universidade de novo.
Então gente, que se fodam as listas. Acho que gastamos umas
10 horas na nossa vida escrevendo essas listas bobas, utópicas,
melosas...lotadas de letras desenhadas e coloridas.
Quer um conselho?
Em vez disso, põe sua música favorita e dança. Porque é isso que eu vou fazer
agora.
Até,
Hanna Liz.
*Banana = As inimigas me chamavam de Hanna Banana, porque eu
era loira e Hanna rima com Banana. Como tudo hoje em dia é chamado de recalque,
não há duvidas que em vez de bullying sofri de recalque.
Hanna Liz é um personagem criado por Laryssa Carvalho, e é o principal motivo desse site existir.
Laryssa sempre diz que a realidade se mistura com a ficção, e vice-versa. Esperamos que essa mistura resulte em algo comestível!
Hanna Liz é um personagem criado por Laryssa Carvalho, e é o principal motivo desse site existir.
Laryssa sempre diz que a realidade se mistura com a ficção, e vice-versa. Esperamos que essa mistura resulte em algo comestível!
