Você erra e não admite que foi um erro, um equívoco. Anda pausadamente rumo ao desapego, mas prefere continuar apegado as coisas passadas - que nada mais lhe acrescenta. É irredutível! Resiste a livros, pessoas, fatos, promessas, não confia. Você esta aberto como um coração partido, está exposto como uma ferida aberta - e mal sabe disso. Você grita internamente, quer se libertar, mas do quê? Da pressão, da ignorância, do passado, de você....
Não adianta, por mais que você tente andar acaba no mesmo lugar, apegado as coisas que para ti de nada valem. Se alimenta de medo, de hostilidade...é introspectivo e insiste em trancar o seu mundo. És uma ilha?
Pensas mesmo que não é capaz de andar? Pensas ser incapaz de ultrapassar a montanha? Achas que todos te vêem como tu te vês frente ao espelho?
Vê a ti como um fracassado, anormal, aberração....humano sem propósito. Cai novamente em equívoco pois és capaz de andar, podes sim ter sucesso, deve-se comemorar por ser diferente - ser diferente não faz de ti uma aberração, pelo contrário.
Hoje se tu te sentes assim esqueces o que és. Tudo o que é superficial, tudo o que é dos outros - e não teu, toda essa parede de concreto...derruba hoje de teu coração, de tua mente.
Depois de ler essas palavras peço que faças algo. Escolhe duas pessoas e faz algo por elas que ninguém faria, mas tem que ser algo grande para esta pessoa - refiro-me a uma boa ação.
Depois de fazê-lo diga a esta pessoa que ela está numa corrente, terá ela que fazer algo grande por outras duas pessoas e essas duas pessoas a outras duas - cada uma. Assim a rede crescerá e em pouco tempo todos seremos presenteados e presentearemos alguém.
Essa ideia não é minha, quem já assistiu o filme "A corrente do bem" deve estar achando familiar o discurso.
Mas eis que a ficção tem razão, atitudes movem o mundo, cabe ao mundo escolher de que forma ele será movido. O mundo é eu, é você, é o outro.
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