Como ja dizia a música "eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante. Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...". Esses dias tomei decisões definitivas para a minha vida, preciso mesmo de força para segui-las.
Por mais que eu tente fugir, para não encarar os fatos, é preciso ficar. Olhar a diante faz bem, mostra-nos o quanto podemos andar e também quanto o caminho é longo é árduo. É difícil largar tudo o que se construiu em prol de um sonho. Mas, veja bem, quando tudo o que se faz não é por ti, esse "tudo" é um nada. Eis uma realidade, não culpe as pessoas pelo que se transformou a sua vida. Assuma o fardo! Sua vida está assim hoje por suas escolhas.
Caso não concorde com as velhas escolhas mude-as já!
Eu bem sei como dói mudar, discordar do que antes concordou, mudar de atitude por você (anulando as vontades do passado: tomar atitude pelos outros). Passamos a vida toda tentando impressionar as pessoas e quando chegamos aos 60 percebemos o quanto fomos errantes nesse aspecto.
Decidi hoje pensar em mim. Ser egoísta, tentar - por diversas vezes - levar a diante o meu sonho, mesmo sabendo que posso não consegui-lo tão facilmente. Medo? Sim, possuo. Mas existe algo forte comigo, a essência do universo que é Deus. Com Deus não há medo, insegurança. Há tempo, que para ele difere do que é para nós. Como humanos somos imediatistas, ríspidos, agoniados, lastimadores, cobradores e exigentes.
E é exatamente isso que precisamos trabalhar: a paciência.
Eis uma virtude escassa pela qual procuramos nos livros, nas músicas, nos filmes. A paciência não é adquirida por osmose. Encare os fatos: ou você exercita a paciência ou nunca a terá.
Estou começando uma nova etapa. Não neste exato momento, mas a diante, a pouco tempo e instante.
É preciso exercitar a paciência, a arte de perdoar, saber discernir entre o certo e o errado, o bem e o mal (se é que estes podem ser identificados). É preciso bastante leitura e dedicação. È preciso ouvir os mais velhos, valorizar os verdadeiros sentimentos e identificar os falsos, de forma que se possa descarta-los sem danos físicos e morais.
É preciso ver beleza onde realmente se tem. Não é um monte de tinta, pó e gel de cabelo que limita isso. A beleza é o principio da destruição, ja dizia o poeta. Mas a que ângulo ele se referia? O poeta tem seus motivos e eu os meus. A beleza a qual me refiro é a beleza natural de uma flor, o sorriso de uma criança ao ouvir um barulho engraçado, o amor facilmente identificado ao ver-se uma mãe amamentando seu filho. Beleza esta que prezo, mas que a pouco detectei.
Estou entrando num novo momento e sem querer me prolongar, coisa que desprezo, serei clara: que venha esta nova fase!
Que venha os desafios, que eu os enfrente e aprenda com isso (perdendo ou ganhando), que eu conheça novos mundos, novos livros, novos sonhos. Que você também cresça independente do caminho que escolher, pois é um erro fatal querer crescer de forma isolada.
Hanna Liz
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