CONTINUAÇÃO...

terça-feira, sem data (odeio números)

Acordei estressada, 4 da manhã, putz! Que vida é essa? Nem na escravidão era assim mew. Aposto que os escravos acordavam umas oito, com chicotadas claro, mas isso é detalhe, quem liga pra esse tipo de detalhe?
Pois entãoo, acordei 4 da manhã pra dar um jeito no cabelo (se é que podemos chamar aquilo de cabelo), tentei colocar ele de uma maneira que parecesse algo normal (?) mas não consegui, então enfiei ele num rabo de cavalo (e montei?) e fui pra escola.
Chegando lá vejo as mesmas caras de ontem, Gzuis como são horríveis : O
A verdade é que eu não gravei a cara de ninguém. Tudo uma questão de percepção feminina, lembrava das pessoas pela voz e cores dos cadernos. Involuntariamente sei a cor dos cadernos de todos [aaaaaaaaaaaaa], como pode ser se eu nem me lembro de ter olhado pra eles ontem? Percepção feminina >.<
Sobrenatural er', já posso ganhar dinheiro com isso [aaaaaaaaaaaaaaaaaaa, sou tão malvada HAHA]
Voltando ao foco, tive a primeira aula de matemática. Ah que coisa terrível, nunca fui tão humilhada na minha vida! Se a professora não tivesse se apresentado e falado que era professora de matemática eu jurava que acharia que tudo aquilo no quadro era grego ou latim.
Honestamente, não entendi bulufas er'. Tudo beem que eu não me esforcei tbm, mal olhava pro quadro e estava pensando do Taylor Lautner, maas, se matemática fosse tão bom quanto...biologia, eu teria aprendido por osmose , yeah.
Para minha completa tortura tive a segunda aula de Educação Fisica. Todos sabem o quanto sou sedentária [aaaaaaaaaaaa]
Sempre tive horror a tudo que fizesse suar, correr, gastar energia, ficar ofegante e coisas desconfortáveis como essas.
Como todo bom professor de Educação Fisica, esse perguntou a todos nós o que achávamos da tal matéria.
O Bruno foi tãooo melancólico na sua resposta:
- Ah professor, engordei tanto, me sinto tão grande. Quero emagrecer mas não resisto, sempre como muito e odeio estar suado e fedendo. É tão 'eca' sabe?
O professor fez aquela cara de 'como assim?', mas ele se manteve calado.
A verdade é que o Bruno esta ótimo! Ele sempre tem esse papo de 'to gordo', 'to grande', 'sou horrível', quando na verdade ele é extremamente normal.
Eu já disse a ele que mulheres não gostam de caveiras 'kkkkkkkkk. Nem de baleias, mas sou mil vezes uma baleia que uma caveira...pensando bem, não prefiro nenhum dos dois er'. Mas o Bruno esta ótimo, ele só gosta de dá piti e ouvir as pessoas falarem 'cara, vc ta ótimo' e ele sempre rebate 'você acha mesmo?'...enfim, só pra ouvir.
Na minha vez eu fui objetiva:
-Sou sedentária. Já fiquei de recuperação em Educação Fisica, não gosto de correr na quadra feito barata tonta e por fim e nãoo menos importante, adoro ser sedentária, sou feliz assim, obrigada.
O professor veio com um papo que mudaria isso em mim e talz. Quem ele pensa que é? O Keanu Reeves? : O
Tive vontade de esfregar a realidade na cara dele, que isso NUNCA ia mudar e que não se diz que vai mudar as pessoas por que é feio mew (dá a entender que a pessoa é ruim e precisa mudar imediatamente), mas como sou glamurosa e educada não disse nada.
No intervalo encontrei um lugar perfeito para me 'alojar' (alojar é coisa de parasita u.u). Havia uma arvore de uma fruta que eu sabia o nome, mas que não me lembrava e não me lembro agora (estranho), mas que era bonitinha e confortável.
Analisei-a como um todo, pode-se dizer que se chovesse ela danificaria apenas 40% de todo trabalho que tive com meu cabelo.
Os 60% já estavam danificados, coisas da vida er'
Sentei lá e fiquei discutindo com o Bruno como a vida era engraçada, fazia tão pouco tempo que tínhamos saído do meu outro colégio e agora estávamos num lugar estranho, com pessoas estranhas e com a comida suspeita.
Ele como uma pessoa seria e sensata que é disse que tudo era uma questão de fase e que havíamos passado daquela fase do outro colégio e agora tínhamos que passar por essa fase de ‘escola nova’ e ele concluiu dizendo:
-...mas amiga, estou aqui há dois dias e já sinto os meus rins pararem. Não acho que eu vá resistir muito tempo, se eu morrer, por favor, diga a todos que meu cabelo é loiro de verdade.
Jurei a ele que diria, o Bruno me deprecia quando começa a falar da própria morte.
Acho que se o Michael Jackson já tivesse morrido nessa época ele diria que ia cobrar para entrarem no velório dele tbm.
Uma amiga minha me disse que quando ela morresse queria que todos comessem da sua carne. Resumindo, foi a coisa mais nojenta, insensível e fora de cogitação que eu já ouvi em meus misteriosos anos de vida.
E na terça encontramos algumas pessoas que eram da nossa ex-escola. O Tomás me disse que ia estudar lá e na terça ele deu mesmo as caras por lá.
O Tomás é um cara digamos, inteligente.
Ele sabe usar a inteligência que tem. Tentou puxar papo com Bruno, mas Bruno estava inconsolável pensando no seu suposto funeral.
Escolheu a cor da decoração, os cantores e fez toda a programação do seu funeral. Isso me deprecia >.<
Jovens odeiam falar de morte por que acham que nunca vão morrer, é o que todos dizem.
Mas a verdade é que temos 'medo' de como é a morte em si. Até por que até hoje ninguém disse que morrer é bom, claro que em alguns casos é a única solução,mas ninguém nunca voltou e disse se era doloroso ou não morrer, no sentido físico claro.
Lógico que existem diversos tipos de mortes, mas nesse caso me refiro exclusivamente aos casos de morte natural.
Depois do intervalo voltamos para a sala e conhecemos um menino que sentava no canto direito, como nós.
O nome dele era Leonardo, chamei só de Leo, sou atrevida e viro logo íntima com isso de nome 'kkkkkkkkkk.
Léo é aquele tipo de cara que acompanha qualquer assunto. Falamos de rins (por que o Bruno comentou que não estava sentindo os dele), Avril Lavigne, Simpsons e violão.
O Léo toca violão, eu juro que quase menti pra ele dizendo que sabia tocar tbm, juro que a vontade foi máxima [aaaaaaaaaaaaaaaaaa].
Mas como eu não ia ganhar nada com isso eu fui sincera, disse que só sabia algumas notas e tocar 3 musicas inteiras.
Só sei tocar trechos de musicas, não ria [aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa]. Eu só fui a uma aula de violão na vida, meus dedos doeram e eu vi que não tinha o dom.
Depois fui pra casa, melancólica, pensando que ainda teria o ano todo pra aguentar trabalhos, atividades pra casa, provas, testes e recuperação de educação fisica.

to be continue...

Hanna Liz.

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